segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UTI Neonatal - como superar?

Gostaria de falar aqui de um lugar necessário para a sobrevivência de bebês que nasceram prematuros ou com algum outro tipo de problema que os impeça de passar por momentos críticos do início de suas vidas - sabemos e reconhecemos a necessidade da existência das UTI´s. Queria deixar aqui as impressões nefastas que experiências de longos períodos de internação gravam em pais e, acredito eu, também nos bebês.
Estar com um filho internado em uma UTI, seja ela neonatal ou não, traz uma sensação de frustração que não existem palavras que possam revelar a dimensão. Essa frustração se deve, principalmente, a relação mãe-filho que entendemos como direta e que, dentro da UTI, é sempre intermediada por aparelhos, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem...não há como descrever a sensação de ter que pedir permissão para ver e tocar seu filho...acredito que mães que já passaram por esta experiência, como eu, agradecem todos os dias a possibilidade de simplesmente trocar uma fralda, dar um banho ou fazer um carinho sem se preocupar com o tubo, o acesso ou se o médico liberou ou não que o bebê seja "manipulado".
Entendo muito bem que a sobrevivência dos bebês dependa, muitas vezes, de cuidados extremos e  que a postura adotada nas UTI´s faz parte de protocolos institucionalizados e seguidos em todo o mundo. Mas o que me assustou e ainda assusta é a falta de estrutura de apoio aos pais, principalmente aos que desconhecem estas rotinas - a maioria de nós - pois nunca tiveram um filho internado em uma UTI.
Não pretendo mais ter que passar por esta experiência, mas acredito ser necessário que os hospitais reflitam longamente sobre as posturas que adotam em relação aos pais de bebês e crianças internadas em UTI´s, a função deles não é somente cuidar do bebê, mas são os únicos que podem, através dos seus profissionais, tornar esta experiência um pouquinho menos dolorosa ou aflitiva para nós, que naquele momento nada podemos fazer além de amar e esperar.

Um comentário:

  1. Ola querida Vc me fez varias perguntas e vou tentar responder algumas.....Lara fez fisioterapia em Ipanema, RJ. A neurologista Lais no Jardim Botanico RJ. Se vc for la posso passar os telefones.. Descobri que ela tinha paralisia com 1 ano de idade. Pois mexia as pernas mas nao chutava alternada e a mao direita nao abria. Descobri que o nivel do seu comprotimento motor(gmsfs 3) quando tinha 2 anos e pouco , pela fisioterapeuta dela. Sua filha tem só um ano e nao falam muito porque e'muito novinha, Quando tiver 2 ou 3 ja podem avaliar melhor. A neuro que a Lara foi no RJ , falou que ela teve um problema no cerebro nivel moderado. pelo cd que havia levado da ressonancia magnetica feita em AMsterdam,
    Meu conselho e'. deixar ela muito de bruço. mesmo que chore. para pegar força nos bracinhos e fazer muita fisioterapia. Se tiver mais perguntas , fica a vontade... Sua filha e'linda! e uma bençao de DEus. Obrigada por colocar a LAra nas suas oraçoes.. ELa e'a menina mais feliz que ja vi! b js na familia.

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